Já dizia Renato Russo que “é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã”. E, assim como o falecido Russo (pra quem já não há mais o amanhã), muitas pessoas têm se preocupado com o final dos tempos.
O tema “Apocalipse” sempre esteve presente no cinema, sobretudo nos gêneros ação drama e terror (o que já dá o clima da situação do fim dos tempos). E são também variadas as teorias sobre como tudo se acabará.
No recente 2012, mais uma contribuição do diretor Roland Emmerich para o tema, a profecia Maia se cumpre e a terra é destruída e algumas pessoas são salvas ao entrarem nas “naves” construídas pelo governo americano. Já o filme O dia depois de amanhã, também dirigido por Emmerich, traz um possível cenário pós-apocalíptico resultado dos efeitos catastróficos do aquecimento global.
Como já sabemos, essa não é a única teoria sobre o final do mundo. A falida profecia de Nostradamus dizia que “1000 passará mas 2000 não chegará”. Ainda bem que não cancelaram as festas de Revillon do ano 2000! Recentemente ouvimos a infundada teoria de cristãos norte-americanos que afirmaram que o mundo acabaria em maio de 2011. (Só pra constar, este post foi escrito no mês de outubro deste mesmo ano). A única profecia a se cumprir até o presente momento é a de Jesus, escrita em Mateus 24 versos 36 a 39:
"Mas a respeito daquele dia e hora, ninguém sabe nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai. Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do homem. Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem"
O capítulo 24 de Mateus é, na verdade, uma prévia do que irá acontecer no final dos tempos. Quando indagado pelos discípulos sobre quando seria e quais seriam os sinais do final dos tempos e da vinda de Cristo, Jesus menciona fatos assustadoramente contemporâneos para nós do século XXI: o surgimento de falsos profetas, guerras e rumores de guerras, fomes e terremotos em vários lugares; estes sendo ainda o princípio das dores. Ele prossegue listando a tortura, a traição, e o escândalo que os servos de Deus irão sofrer; a multiplicação da iniquidade na Terra e o esfriamento do amor de muitos. Jesus afirma também que o evangelho do reino seria pregado no mundo inteiro, e então viria o fim.
Você conhece alguém que nunca tenha ouvido falar de Jesus? Acredita que ainda falta muito para que o mundo inteiro ouça falar de Jesus? Acha mesmo que o fim está muito distante ou nem mesmo ocorrerá?
Tentando nos mostrar qual seria a melhor maneira de vivermos na Terra, Deus deu ao povo, desde os tempos de Moisés, os 10 mandamentos. O primeiro deles diz: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento”. E o segundo: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo.”Quando viveu entre nós, Jesus disse que esse era o maior dos mandamentos, e que destes dois mandamentos dependia toda a lei e os profetas (Mt 22:36-40).
Devemos viver nesta Terra sabendo que nossa vida pode ser ceifada a qualquer momento, e portanto, devemos deixar uma herança de amor para trás. Já dizia a frasezinha batida, que as pessoas podem se esquecer do que você disse, mas não se esquecerão de como as fez sentir.
Atemporal, como toda boa música deve ser, a canção Pais e Filhos de Renato Russo nos parece muito oportuna:
“É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã,
porque se você parar pra pensar, na verdade não há”
Por Krichynah Louren - @krichynah
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